
Ela inspira jovens que querem transformar suas vidas 5p6d1s
Em 2025, mais de 3,9 milhões de candidatos se inscreveram no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Boa parte deles, 45,5%, concorre a vagas no Nordeste, segundo dados do Ministério da Educação sobre o Sistema de Seleção Unificada (Sisu). A crescente participação da região reflete uma mudança significativa no mapa do ensino superior brasileiro, impulsionada principalmente pela busca por alternativas digitais frente aos desafios estruturais enfrentados por escolas públicas. 33n4g
Entre os milhões de jovens que apostaram nos estudos como ferramenta de mudança, está Sabrina Silva, 23 anos, estudante de Medicina aprovada após três anos de preparação exclusivamente com a Plataforma Professor Ferretto (especializada em educação online) e 17 rejeições. Nascida e criada em Itinga do Maranhão, no interior do estado, ela é filha caçula de um casal com sete filhos, de origem humilde e sem escolaridade formal.
“Minha mãe é analfabeta e meu pai estudou só até a terceira série, na roça. Mas uma coisa sempre foi incentivada na nossa casa: estudar. A gente sabia que só com educação dava para ter uma vida melhor”, conta Sabrina.
Sabrina conta que se inspirava em seus professores, bem arrumados e com boa oratória, e desejava ser igual.
Educação como ponte para o futuro
A história de Sabrina ecoa os dados de uma pesquisa recente da própria Plataforma Professor Ferretto: o Nordeste já representa 36,62% da base de estudantes da ferramenta, com adesão crescente em estados como Paraíba e Rio Grande do Norte. O protagonismo regional também é acompanhado por outro dado emblemático: 73,4% dos alunos da plataforma são mulheres, uma maioria que também se reflete nas universidades públicas, onde elas representam 59% das matrículas, segundo o IBGE.
“São alunas extremamente determinadas. Elas entenderam que a educação é o caminho para a autonomia e estão usando a tecnologia de forma estratégica para isso”, afirma Thais Formagio, professora de Atualidades e Geografia da plataforma.
Superando a defasagem do ensino público
A história de Sabrina não é apenas sobre mérito, mas também sobre enfrentar realidades desiguais. Ela estudou toda a vida em escola pública e sentiu na pele a defasagem na preparação para o vestibular, especialmente nas disciplinas de exatas.
“Às vezes, faltava professor. Ou não tinha carga horária suficiente. Quando entrei no cursinho presencial, eu fazia perguntas muito básicas e me sentia envergonhada. Até que uma amiga me apresentou a plataforma do Ferretto. Foi aí que tudo começou a mudar.”
A plataforma ofereceu mais do que conteúdo: deu ritmo e estrutura aos estudos de Sabrina. Com a possibilidade de rever aulas, pausar, anotar, e seguir cronogramas personalizados, ela encontrou ali o e que precisava para desenvolver raciocínio, entender conceitos e se sentir, finalmente, no mesmo nível de estudantes de centros mais privilegiados.
“Nos primeiros anos, usei muito as vídeo-aulas. Depois, ei a focar nos simulados, no gerador de questões e nas resoluções de provas antigas. O cronograma da plataforma foi essencial. Em 2022, larguei o cursinho presencial e fiquei só com o Ferretto.”
Resistência e transformação – Durante três anos de estudo, Sabrina pensou em desistir diversas vezes. As dificuldades financeiras e o tempo de preparação longa testaram sua resiliência. Mas, a cada ano, as notas subiam. E, com elas, a esperança.
“Ver o progresso foi o que me motivou. Sabia que, se eu continuasse, uma hora ia dar certo. E sabia também que ar em Medicina ia me possibilitar ter uma vida melhor no futuro, ter uma certa independência financeira, conseguir ajudar os meus pais.”
Hoje, Sabrina é caloura de Medicina em uma universidade pública, um feito que, para muitos, parece improvável diante das barreiras enfrentadas. Mas é justamente essa improbabilidade vencida que faz dela a ‘cara’ do Enem em 2025.
“A sensação de ver o meu nome na lista de aprovados foi indescritível. Aquele vídeo, sem dúvidas assim, foi o dia mais feliz da minha vida. Foi o dia que eu tirei todo o peso das minhas costas, o peso das reprovações, o peso de estar tentando, aquele medo de nunca dar certo, de não conseguir”, contou.
O papel da tecnologia na democratização da educação
Para Michel Arthaud, sócio e professor de Química da Plataforma Professor Ferretto, a tecnologia é o grande equalizador no cenário educacional brasileiro.
“Hoje, com um celular e internet, um estudante do interior pode ter o ao mesmo conteúdo de alguém da capital. A missão da plataforma é fazer com que esse aluno se sinta representado, acolhido e, acima de tudo, capaz.”
Com mais de 130 mil alunos ativos, professores de diferentes regiões do país e uma proposta pedagógica adaptada às realidades locais, a Plataforma Professor Ferretto se consolida como uma aliada no enfrentamento das desigualdades educacionais do Brasil, especialmente em regiões como o Nordeste, onde o déficit de professores qualificados ainda é um dos maiores do país.
Histórias como a de Sabrina mostram que, mesmo em contextos desafiadores, o o à informação de qualidade, aliado à força de vontade, pode ser o ponto de virada para milhares de jovens brasileiros.
Sobre a Plataforma Professor Ferretto – Com um time de 12 professores e mais de 130 mil alunos ativos, a Plataforma Professor Ferretto oferece conteúdos para o Enem e principais vestibulares do Brasil. As aulas são 100% online, organizadas em cronogramas personalizados e com recursos didáticos de alto nível. A diversidade regional dos professores é parte essencial da proposta: cada um traz sua história, sua cultura e seu sotaque para fortalecer o vínculo com os estudantes.