
Entrevistado pelo SBT na madrugada desta segunda-feira, presidente disse que concorrerá ao segundo mandato porque a reforma política não vai sair a4733
Em entrevista ao programa Poder em Foco, levado ao pelo SBT na madrugada desta segunda-feira (23), o presidente Jair Bolsonaro comemorou o fato de estar chegando ao final do seu primeiro ano de mandato sem um registro de corrupção no governo. Ele disse que que provavelmente será candidato à reeleição, já que a reforma política, que seria a condição para não tentar o segundo mandato, não sairá do papel. 4y4t3z
Bolsonaro provocou ainda o ex-presidente Lula dizendo que ele é uma “carta fora do baralho”. Segundo ele, mesmo se o petista continuar em liberdade estará impossibilitado de disputar a eleição de 2022, porque já está condenado duas vezes em segunda instância.
Para Bolsonaro, Lula “não é cabo eleitoral para mais ninguém”, e lembro quando andava pelo Brasil na pré-campanha de 2018, era recebido em aeroportos por milhares de pessoas. “Agora o Lula nas suas poucas andanças é criticado e vaiado. Eu acredito que o Lula já é uma carta fora do baralho”, acrescentou.
Quanto à reeleição, o presidente Bolsonaro destacou que durante a campanha prometeu que abriria mão de uma segunda candidatura se fosse realizada a reforma política. “Como isso nós sabemos que não vai acontecer se eu estiver bem eu disputo”, disse.
Sobre as realizações do governo, falou que os aspectos positivos estão nos números. “Tivemos a menor taxa Selic que se podia imaginar (4,5%). O risco Brasil lá em baixo e uma inflação na média da projeção. Isso daí estimula as pessoas a investir”, disse Bolsonaro.
Para ele, é um fato que merece ser comemorando terminar o ano sem nenhum caso de corrupção no governo. Ele comemorou ainda os cerca de 900 mil empregos criados em 2019. “Para quem estava em uma taxa crescente de desemprego esses são números muitos auspiciosos”. Para ele, a melhora na economia mostra a confiança dos demais países no Brasil.
Questionados sobre a possibilidade da volta da MF, desde que outros encargos sejam extintos, disse que prefere simplificação do que reforma tributária. “O que eu tenho falado para o Paulo Guedes é para ele não falar em reforma, mas em simplificação tributária”, declarou.
(Com informações da Folha de São Paulo)