Projeto semelhante foi aprovado na Câmara de São Luís 4r246h
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Em junho do ano ado, a Câmara Municipal de São Luís aprovou projeto de lei da ex-vereadora Karla Sarney para instituir ônibus exclusivos para mulheres, a exemplo do que existe em algumas linhas de metrô dos grande centros urbanos, onde há vagões exclusivos para elas. Até hoje, nunca se viu um desses ônibus circulando pela cidade, até porque seria fácil identificar, já que teriam de ser na cor lilás.
Pois bem, o mesmo tipo de proposta acaba de ser apresentado na Assembleia Legislativa, pelo deputado Neto Evangelista (União Brasil), que é líder do Governo no parlamento.
A experiência já vem sendo adotada em outras cidades, como é o caso de Palmas, no Tocantins; Campos, no Rio de Janeiro; e outras. O problema é que na Ilha de São Luís algumas linhas contam com, no máximo, dois ônibus, ou seja, se um for destinado para atender apenas um segmento de ageiros, os demais são sofrer mais ainda para se deslocaram de casa para o trabalho.
Neto Evangelista fez a indicação ao Governo do Estado para que esse tipo de ônibus seja identificado e de uso exclusivo para mulheres em horários de pico. O deputado justificou a ação relatando vários casos de assédio contra usuárias do transporte coletivo.
“O que tem acontecido no nosso transporte público, nada mais é do que assédio contra as mulheres, principalmente nos horários de pico, quando os veículos estão lotados. Estou fazendo uma indicação hoje para o sistema semiurbano de transporte público, para que nós tenhamos, de manhã cedo e no final da tarde, ônibus exclusivos para mulheres, ônibus identificados, cor-de-rosa, e para que essas usuárias possam pegar ônibus somente com mulheres”, justificou o deputado.
Neto Evangelista informou, ainda, que a vereadora Thay Evangelista também fez a indicação para que a medida fosse implementada no transporte público de São Luís.
“Já iniciei um debate com o SET (Sindicato das Empresas de Transporte) e, com a vereadora Thay Evangelista, vamos reunir com o Governo do Estado e a Prefeitura de São Luís para que a gente inicie com um teste. Precisamos garantir uma mobilidade segura e digna para as mulheres”, concluiu.
